Flor&ser - Terapias Quânticas

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- Constelações Sistêmicas;
- Thetahealing;
- Tarologia Quântica;
- Espiritualidade.
As Terapias de Cura Quântica tratam a origem das questões e traumas ao invés de suas consequências, alcançando dessa forma o poder de cada um na auto cura definitiva e eficaz das questões que bloqueiam a saúde física, mental, emocional e até mesmo financeira em sua vida..

O que é Constelação Familiar/Sistêmica?

 A Constelação Familiar é uma prática terapêutica usada para tratar questões físicas e emocionais a partir da revelação das dinâmicas ocultas de uma família. Por meio da constelação familiar é possível identificar acontecimentos que, mesmo desconhecidos, podem trazer problemas para a vida de uma pessoa.

Essa prática pode ser entendida como uma terapia breve, ou seja, que não requer repetidas sessões para elucidar uma questão. Isso acontece porque a constelação familiar atua de forma energética e visa solucionar um conflito por vez. Suas dinâmicas consistem em montar o sistema familiar e entrar em contato com o campo morfogenético do sistema familiar do cliente. Esse contato possibilita identificar os motivos que possam ter ocasionado um desequilíbrio nesse sistema.Todos nós possuímos características e cargas emocionais que nem sempre sabemos ou compreendemos a sua origem ou o motivo que faz nos sentirmos assim. Acontece que, muitas vezes sem saber, essas nossas dificuldades são resultadas a partir de nossos sistemas familiares e é isso que a Constelação Familiar estuda.

Criada pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, a Constelação Familiar é um método psicoterapêutico que estuda os padrões de comportamento de grupos familiares através de suas gerações. Bert se deparou com esse fenômeno nos anos 70, após observar os estudos de Virginia Satir, psicoterapeuta americana, que analisava as esculturas familiares.

De acordo com Satir, quando uma pessoa “estranha” é convocada para representar uma família ou uma pessoa de grupo familiar, mesmo que não a conheça, acaba reproduzindo sintomas físicos e comportamentos similares desse grupo ou pessoa sem necessariamente saber algo a respeito dela.

Na prática, a Constelação Familiar mostra que muitos de nossos problemas, doenças, incompreensões e sentimentos ruins podem estar ligados a outros familiares que passaram por essas mesmas adversidades, mesmo que não tenhamos conhecido-os.

Esse método explica que há uma repetição de comportamentos, de acordo com gerações, mesmo que de uma maneira inconsciente. Hellinger propôs que há uma “consciência de clã” em todos nós, que é norteado por simples “ordens arcaicas” ou “ordens do amor”, que referem-se a três princípios norteadores:

1 – a necessidade de pertencer ao grupo ou clã;

2 – a necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber nos relacionamentos;

3 – a necessidade de hierarquia dentro do grupo ou clã.

Essas “ordens” atuam tanto em nossos relacionamentos familiares como os íntimos e amorosos e a conexão harmoniosa com essas ordens nos dão uma sensação de paz e nos faz sentir acolhidos e pertencentes a um grupo.

As Ordens do Amor

No tópico anterior, em que expliquei o que é Constelação Familiar, falei também, rapidamente, sobre as Ordens do Amor, ou seja, as leis que e preceitos que embasam este método e que, de acordo com os estudos de Hellinger, têm grande potencial de influenciar uma pessoa, de forma individual, e também todo um sistema familiar.

Como eu disse, ao cumprir todas estas leis, que são a Lei do Pertencimento, da Hierarquia e a Lei do Equilíbrio, o indivíduo experimenta uma vida repleta de harmonia. Entretanto, caso estas não sejam cumpridas, existem grandes chances de surgirem os desequilíbrios familiares, como problemas afetivos, problemas de ordem financeira, as fobias, doenças e até mesmo tendências suicidas.

Confira, a seguir, como funciona cada uma das leis e de que forma influenciam indivíduos e famílias como um todo.


Lei do Pertencimento

Todos nós somos seres relacionais e que têm a grande necessidade de pertencer a um grupo. Neste sentido, ao nascermos, precisamos nos sentir parte de um todo, ou seja, de um sistema familiar, que nos acolha e nos ofereça o afeto que precisamos, para crescer, de forma harmônica.

De acordo com Bert Hellinger, esta aceitação e acolhimento precisam acontecer independentemente de nossas ações, ou seja, independentemente se são comportamentos e atitudes boas ou ruins, o que, geralmente, acaba por não acontecer e geram os desequilíbrios que falei mais acima.

Isso quer dizer que, quando algum membro da família tem comportamentos considerados incorretos, ética e moralmente, como roubar, matar, cometer diversos outros tipos de abusos, a tendência é que os outros familiares acabem por tentar suprimir este fato, fazendo com que aquele que cometeu tais falhas seja afastado do convívio familiar, ou seja, excluído.

A questão é que quando isso acontece, acaba por gerar neste indivíduo o que a Constelação Familiar denomina de “Dor dos Excluídos”, que vai ocasionar problemas, não para ele, em si, mas para seus sucessores, para as gerações futuras da família, que são diretamente afetados pela situação, sem conseguirem, de fato, compreender o real motivo do problema que os impacta tanto.

Hellinger escreveu um livro, que se chama “Ordens do Amor” e nele o criador da Constelação Familiar explica que, quando um membro da família sofre este processo de exclusão, suas consequências são, invariável e inconscientemente, assumidas pelos membros subsequentes da família.

Para ele, a resolução do problema se dá quando o membro excluído é reintegrado à convivência familiar, uma vez que, com isso, as injustiças cometidas passam a ser compensadas, não havendo a necessidade de ocorrerem repetições nos destinos dos próximos familiares que vierem.


Lei da Hierarquia

Seguindo adiante com as explicações acerca das Ordens do Amor de Bert Hellinger, após a Lei do Pertencimento, temos a Lei da Hierarquia. De acordo com ela, dentro do sistema familiar, cada pessoa ocupa uma posição, devendo esta ser reconhecida e valorizada pelos demais membros.

Isso quer dizer que, dentro da Lei da Hierarquia, é fundamental e necessário que se respeite aqueles que vieram primeiro, ou seja, os filhos devem respeitos a seus pais e, estes, por sua vez, precisam respeitar aqueles que vieram antes deles, seus antepassados.

Neste sentido, o desequilíbrio nesta Lei ocorre quando os papéis se invertem, ou seja, quando os filhos ocupam, dentro da família, a posição que deveria ser de seus pais, o que pode acarretar em pais com comportamentos e atitudes infantilizados e filhos mais nervosos, ansiosos e emocionalmente frágeis,  já que serão obrigados a suportar uma carga emocional que, em tese, não é sua e nem deveriam carregar.

É importante deixar claro que quando se fala em respeitar a hierarquia familiar, não está-se dizendo a ninguém para manter comportamentos e padrões familiares, ou perpetuar sistemas vigentes de família. O que Hellinger que ressaltar é a importância de manter o respeito àqueles que vieram antes de nós, honrando-os e aceitando a hierarquia de nossos antepassados, para que assim o equilíbrio da segunda ordem seja plenamente mantido.


Lei do Equilíbrio

Chegando à terceira Ordem do Amor, que se trata da Lei do Equilíbrio, ela diz que, dentro de um sistema familiar, é fundamental que haja um equilíbrio entre o dar e receber. Isso quer dizer que é necessário que todos os membros doem e recebam afeto de maneira igualitária, para que assim as relações se mantenham permanentemente equilibradas.

No entanto, é comum observar relações, principalmente as afetivas, em que um membro do casal acaba por doar mais amor do que o outro, tendo mais demonstrações neste sentido, do que seu parceiro ou parceira. E é exatamente neste ponto que o desequilíbrio acontece.

É importante saber que, por mais que o inconsciente coletivo acredite e nos diga que precisamos nos doar inteiramente por amor, pois tal comportamento não nos trará consequências negativas, sob o olhar da Constelação Familiar atitudes como estas tendem apenas a trazer desequilíbrios.

Isso acontece, pois aquele que recebe mais afeto do que doa acaba por tornar-se dependente de seu parceiro, e, em consequência disso, menos interessante, aos olhos do cônjuge que se doou em excesso. O resultado disso pode ser uma traição, já que o parceiro mais dedicado sempre sentirá que está faltando reciprocidade em seu relacionamento.

Além disso, este tipo de dinâmica pode também gerar uma culpa no parceiro que recebe mais afeto do que doa, justamente por não conseguir retribuir na mesma medida o amor recebido. Diante disso, a única saída que encontra é dar fim ao relacionamento ou passar a agredir verbalmente o parceiro que se doa demais, com o objetivo de diminuí-lo e tentar não sentir mais culpa.

Ainda falando sobre as questões que levam ao desequilíbrio dentro desta Lei, estas podem se manifestar também quando algum membro da família abdica da própria vida, de seus próprios sonhos, anseios, carreira, emprego, entre outros, em benefício de filhos ou cônjuges.


Como funciona a Constelação Familiar na prática?

Quando um cliente resolve estudar esse método, ele apresenta um tema que será trabalhado para seu terapeuta. Com isso, o profissional irá solicitar informações sobre os membros de sua família, que passaram por experiências fortes como graves doenças, assassinatos, mortes precoces, problemas de relacionamentos, traumas, além do número de irmãos, casamentos anteriores e etc.

Com essas informações na mão, o terapeuta pede que o cliente escolha membros da família que, de acordo com ele, representam todo o grupo ou a ele mesmo, e a partir daí esse profissional relaciona as vivências desses membros com o de seu cliente, além das relações dos mesmos dentro das “ordens do amor” e as conexões com o sistema familiar. Com isso, ele e o cliente encontrarão uma solução para que os representantes encontrem um lugar em que se sintam bem, confortáveis e incluídos dentro do grupo familiar.


Contextos em que o método é aplicado?

Tendo em mente como que esse método funciona e os benefícios que aparecem com o estudo dos comportamentos de nossa família, isso nos ajuda com a melhoria das relações familiares, relações no ambiente educacional e consequentemente melhorias das relações interpessoais nas empresas, uma vez que ao entender características de nossas famílias estaremos aptos para entender a nós mesmos e como resolver problemas pessoais.


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